Dê uma olhada nas famílias ao seu redor. Seus membros são unidos em amor e empatia? Ou são simplesmente átomos independentes? Os pais conhecem seus filhos? Os filhos se rebelam e rejeitam a autoridade dos pais? Sua família é ocupada demais para ser uma família? O que aconteceu com as famílias, afinal?
É para tentar responder a essa última pergunta e ajudar a encontrar soluções para a situação caótica da família moderna que Jim Hohnberger, criador do Ministério Empowered Living, conta a seguinte alegoria em seu livro Vida Plena de Poder, da Casa Publicadora Brasileira:
Voltemos as páginas da história até cerca de seis décadas, em torno de 1945, perto do fim da Segunda Guerra Mundial. Em meio a um lindo bosque, onde a encosta de uma colina forma um anfiteatro natural, um ser de impressionante beleza está falando para um pequeno grupo de seguidores. Com voz majestosa e porte real, Satanás dirige-se aos demônios-chefes. “Famílias!”, exclama com voz empostada, dando largos passos diante deles. “Eu controlo a maior parte deste mundo, mas não consigo realizar a metade do que quero por causa dessas famílias nojentas! Muito bem, vamos dar um fim nisso!
“Devemos planejar tudo com muito cuidado, pois, desde aquele primeiro casamento no Éden, as famílias têm sobrevivido a guerras, fomes e conflitos políticos sociais. ... É como uma cidadela escorraçada, mas ainda forte o suficiente para proteger seus membros das milhares de facetas de nossa influência. Temos que mudar essa situação! As famílias não poderão ser eliminadas completamente. Por isso, devemos minar sua influência protetora, deixando, todavia, o exterior intacto e aparentemente saudável. Devemos separar os membros da família em tantas partes diferentes que eles lembrem átomos independentes. ...
“... Nesta primeira década, vamos deixar que façam progresso e prosperem. ... Esta geração sobreviveu à Depressão e depois de lutar, venceu a guerra. Agora, todos estão exaustos. Perderam sua juventude, e sua atenção está voltada para a tentativa de viver aquilo que adiaram. ...
“Na segunda década, poderemos ser mais proativos... . Com os avanços nos meios de transporte, será mais fácil viajar. Assim, faremos que viagens para longe de casa sejam, tanto quanto possível, uma parte integrante do trabalho... .
“Em sua pressa para recuperar o tempo perdido, esta geração fará aquilo que seus pais evitaram: dívidas. E dívidas, combinadas com uma economia apertada, dão origem à moderna família com duas fontes de renda. No passado, a necessidade sempre foi o fator motivador para as mães trabalharem, mas as que voltaram a trabalhar hoje são vanguarda de uma nova e poderosa mudança de atitude. Esta é a primeira geração que vai deixar o lar para manter um padrão de vida, em vez da vida propriamente dita.
“E a televisão... controlaremos a televisão. Ah, a princípio ela parecerá muito inocente e simpática. ... o lento processo de destruição será tão avançado que poucos, caso haja alguém, terão noção do que estão vendo. ...
“Na terceira década, começaremos a obter a colheita dos nossos esforços. Os jovens que cresceram sem a severa disciplina de privações pela qual seus pais passaram e que foram criados em uma cultura que dá mais valor à forma religiosa do que à sua substância descartarão os sistemas de crenças de seus pais e buscarão sentido para a vida em padrões de vida suntuosos e no ativismo social. Unidos mais pela insatisfação com o status quo do que por uma visão coerente do futuro, eles abraçarão quase qualquer conceito que seja diametralmente oposto ao sistema de comportamento ‘normal’, o qual perceberam como hipócrita na vida de seus pais. ...
“Pela metade da década, as mulheres vão inundar o mercado de trabalho. As creches vão proliferar. As crianças deixarão a companhia dos pais mais cedo do que nunca antes. ... Além de terem babás humanas, muitas crianças também crescerão diante da televisão... O número de divórcios aumentará. Com a introdução do divórcio por incompatibilidade, o que antes era considerado um vergonhoso fracasso passará a ser uma opção aceitável. Podemos começar a apresentar a idéia de ‘morar junto’ para milhares de pessoas. É lógico que, ao virem a devastação causada pelo divórcio, eles começarão a perguntar-se que diferença faz um pedaço de papel.
“Façam todo o esforço para que nada seja considerado tabu ou fora dos limites. Crimes horrorosos, uso de drogas, imoralidade e até mesmo o homossexualismo poderão ser explorados abertamente na mídia, deixando as mentes insensíveis para futuras incursões ...
“Para coroar a década, tentem os líderes máximos para que quebrem a lei e depois mintam para disfarçar... Isso vai criar uma atmosfera de caos e, em meio à tempestade de controvérsias, o povo verá que os antigos padrões em que baseava sua conduta foram postos de lado, deixando-o à deriva na maré da mudança cultural.
“Vejam que o povo estará tão degradado e desgostoso que entrará na quarta década do nosso plano completamente inconsciente do abismo para onde o estamos levando. A crise desestabilizou os indivíduos, e agora devemos ir devagar ou eles perceberão o perigo que estão correndo e poderão voltar-se para Deus. ...
“Este será o momento de usar a forma humana para seduzi-los ao pecado e à idolatria, exatamente como fizemos com o antigo Israel, só que aceleraremos o programa e daremos mais velocidade ao processo. Todos os programas de televisão, revistas e outdoors estarão saturados com imagens que sugiram pensamentos impuros. Ainda não é preciso que sejam explícitas, pois a maior parte da mídia pode restringir as imagens, mas dá para passar nossa mensagem com atividades imorais subentendidas. ...
“A violência e o crime aumentarão. As pessoas assistirão aos noticiários, os quais estarão saturados da mesma fascinação repugnante agora reservada aos filmes e cheios dos mesmos vergonhosos e destrutivos crimes.
“Ao mesmo tempo em que mantemos os cidadãos cada vez mais estressados e apressados com os encargos da vida, façam com que mantenham o foco no futuro com vãs esperanças de que, quando este ou aquele problema temporário terminar, eles vão reduzir o ritmo e então terão mais tempo. É tudo uma ilusão...
“... Os novos casamentos se tornarão muito comuns ... e essas famílias mistas trarão mais estresse, pois sentirão a pressão econômica de ganhar mais e trabalhar por mais tempo. Por muito que tenham estudado, desejarão ter ido mais longe, passando a pressionar os filhos para tirarem as melhores notas. ... Os jovens serão incentivados a participar de um grande número de atividades fora de casa, e o cenário para a quinta década do nosso plano estará montado.
“Vejam o sucesso que vamos ter! ... Nosso plano não tem nem meio século e já podemos ver uma tremenda adesão da maioria às circunstâncias. As pessoas estão correndo muito para sequer apresentar objeções! Vão adaptar-se ao estresse e até ficar orgulhosas pela capacidade de estar excessivamente ocupadas. ...
“Os casais estarão tão atarefados que se tornarão como navios que passam durante a noite. Sem tempo para desfrutar da verdadeira intimidade, suas necessidades não preenchidas tenderão a levá-los a qualquer outro modo de realização. As crianças, tendo alimento, roupas e incontáveis brinquedos, se sentirão como se fossem pouco mais do que órfãos em seus próprios lares. ...
“Na sexta década, a família, que um dia foi o esteio da sociedade, vai desintegrar-se e, com ela, o fundamento da civilização começa a desmoronar. Ah, a ‘família’ ainda permanece, mas, tal como uma árvore podre em seu interior, com exceção dos antiquados padrões bíblicos, e é exatamente isso que queremos. ... Os poucos que se apegam àquelas crenças antiquadas são vistos como fanáticos desequilibrados, ou simplórios, dignos da pena ou desprezo por parte dos membros mais esclarecidos da sociedade.
“... Esta geração de pais receberá um dos mais desagradáveis alertas que se possa imaginar. Seus filhos começarão a manifestar a mesma hostilidade para com os pais e uns para com os outros que a sociedade manifesta em relação a eles. Mas não se preocupem; eles não vão entender esse alerta ... Eles sequer entendem as causas.
“Vejam ... sem uma bússola moral ... as coisas que antes eram evitadas tornam-se toleradas e até uma moda. Três décadas atrás, os políticos pagavam caro por improbidades públicas. Agora não é mais assim. ... O povo vai tratar um comportamento assim com pouco mais do que um entediado encolher de ombros. Um dos nossos enganos mais eficazes será levá-lo a acreditar que todo mundo faz isso. As pessoas terão caído na armadilha de acreditar que o caráter não tem a menor importância. ...
“O entretenimento chegará a seu ápice oferecendo uma impressionante variedade de opções. ... Com a internet, até mesmo uma ida à locadora de vídeos será desnecessária para conseguir cenas de paixões proibidas. Poderemos, pela primeira vez, corrompê-los até mesmo no trabalho. Qualquer um que tenha acesso a um computador poderá baixar horas de material com conteúdo, digamos, questionável ...
“Na sétima década, a sociedade e o governo, ambos construídos sobre os alicerces da família esfacelada, estarão prestes a ruir. ... Se fizermos bem o nosso trabalho, e sabemos que o faremos, a família, o último refúgio em tempo de dificuldades, estará em ruínas e exerceremos controle absoluto sobre a confusão que restar. Assim, amigos, podemos alcançar a vitória em apenas setenta anos ... .” Com o brandir de sua mão, Satanás encerra seu poderoso discurso ... com ar de triunfo ...
Assustador, não é? Mas, drasticamente, um fiel retrato da nossa sociedade. Felizmente, existem soluções.
Eu, meu marido e outros casais estamos estudando juntos esse livro, com histórias verídicas e dicas preciosíssimas de como melhorar ou mesmo reconstruir o relacionamento familiar. Pelo que já estamos colocando em prática, podemos garantir que, se devidamente aplicados, os conselhos desse livro tornarão sua família um pedacinho do Céu, como sempre foi o plano de Deus. Junte-se a nós!
Marily Sales dos Reis
2 comentários:
Oi, Marily!
Bom que você voltou a escrever para o blog! Sua experiência com a leitura do livro irá motivar outras pessoas a investirem nos relacionamentos familiares.
Um lar feliz é sinônimo de sociedade saudável.
Abraços,
Leandro.
Olá Marily,
Quero lhe parabenizar pela excelente iniciativa de colocar estes links no seu comentário da lição, tenho lido todos e realmente tem enriquecido muito o estudo.
Que o seu exemplo seja seguido pelos demais.
Quanto ao artigo, realmente é o que tem acontecido em nossa sociedade e nós estamos sendo seduzidos sem ao menos percebermos.
Que Deus nos ajude a mudarmos o rumo da história, se não a do mundo a da nossa família.
Abraços
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